Rosa Graciosa

Quarta-feira, dia 15/02/12, estava voltando de ônibus após visitar meu pai no hospital em praia grande com os fones de ouvido curtindo músicas muito boas e com os olhos fixos na janela apreciava a paisagem do lado de fora. O dia havia sido muito quente e sai de Itanhaém com umas nuvens negras no céu. Achei que fosse cair um temporal, mas nada. Ao contrário, por entre as nuvens escuras o sol e seus raios quebravam a barreira e distribuíam uma claridade dourada nos canteiros centrais da rodovia dos imigrantes e na vegetação das margens. Pensei é o sol da esperança que fura qualquer bloqueio e traz luminosidade e vida. Alegria e esperança.

O amor veio devagarzinho e se instalou aos poucos dentro de mim e quando me dei conta o meu ser estava tomado por você. Tamanha é a intensidade desse sentimento que quando você não está me angustio e quando você aparece o calor da tua presença me aquece e me acalma. Esperar a semana toda para te ver e imaginar histórias, momentos, me faz suportar a tua ausência, mas me dá medo de que a nossa relação nunca se concretize além de meus sonhos. Fico vasculhando a minha mente para saber quando foi o ponto de partida, quando comecei a gostar de você. Ah, sei lá! Será que eu preciso mesmo saber isso? Não, eu preciso mesmo é saber como te conquistar... Porque será que é tão difícil chegar junto e dizer eu te amo, eu te pertenço, eu te quero tanto e te espero para compartilhar uma vida com você?